domingo, 20 de novembro de 2016

Qual a Diferença entre remédios e medicamentos?

Qual a diferença entre remédios e medicamentos?

Você está doente e resolve ir ao médico para ver o que pode ser feito. Ele te passa uma receita e logo você vai à farmácia. Lá, compra os remédios indicados. Tudo parece certo nessa história, pela qual todos já passamos e iremos passar, não é mesmo?

Nem tudo. E não estamos falando da conduta do médico ou do paciente, e sim de um termo que costumamos empregar de forma corriqueira sem perceber que é inadequado. Trata-se da palavra remédio que, no caso, deveria ser substituída por “medicamento”.
Mas existe diferença? Para muitas pessoas, “remédio” e “medicamento” têm o mesmo significado. Porém, não é bem assim. Quer saber a diferença? A seguir, a Hipolabor te explica o que cada um desses termos significa!

Medicamentos

Medicamentos são produtos elaborados para diagnosticar, prevenir, curar doenças ou aliviar seus sintomas. Eles existem para tais finalidades. Para isso, devem obedecer a um rigoroso controle técnico, a fim de atender às especificações definidas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
Os medicamentos possuem efeitos determinados devido a uma ou mais substâncias ativas com propriedades terapêuticas que são reconhecidas cientificamente. São os fármacos, drogas ou princípios ativos. Para que se chegue a eles e os medicamentos sejam capazes de cumprir a sua função, demanda-se muita pesquisa, testes e controle até a sua produção definitiva e consequente comercialização.
Até aqui, tudo faz sentido, e certamente essa definição de medicamento é a que você já tinha na cabeça. Mas vamos entender o que são os remédios.

Remédios

Remédios são quaiquer tipo de cuidado que objetiva curar ou aliviar doenças, sintomas ou mal-estar. Mas, ao contrário dos medicamentos, não existem para isso, e nem são produtos elaborados e pesquisados, que obedecem a especificações da Anvisa.
Assim, um chá caseiro pode ser um remédio para resfriado, assim como um banho quente pode ser remédio para aliviar as tensões. E, é claro, um medicamento pode ser um remédio para determinada doença.
Assim, de forma geral, é possível definir que os remédios ajudam quem sofre de algum mal-estar ou doença, mas não envolvem princípios ativos e nem comprovação científica, necessariamente. Muitos deles, por sinal, têm origem em conhecimentos populares, que passam de geração em geração. Os remédios, em sua maioria, possuem funções diversificadas (um banho quente não existe, necessariamente, para aliviar tensões e dores no corpo), dentre as quais a de cura ou alívio podem ser aproveitadas – ao contrário dos medicamentos, que possuem apenas esse objetivo.

Diferenças

A conclusão a que chegamos é que todo medicamento é um remédio, mas nem todo remédio é um medicamento. Enquanto esse é uma preparação elaborada em farmácias ou indústrias, que têm a obrigação de seguir determinações de segurança e eficácia, o remédio pode ser um preparo caseiro de plantas medicinais ou alguma técnica para aliviar certos desconfortos, mas que não atende a nenhum tipo de exigência do Ministério da Saúde.
Ficou mais claro? É uma diferença até sutil, mas que muda a forma como entendemos essas duas palavras, vistas erroneamente como sinônimos. Agora, cada vez que você for à farmácia, saberá que estará à procura de um medicamento, que seguiu várias normas estabelecidas pela Anvisa.

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